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Grupos que apoiam Bolsonaro mudam tom, excluem vídeos e tentam se dissociar de extremistas.





Grupos que apoiam Bolsonaro, agora mudam tom de discurso, e excluem vídeos com falas e gestos extremados e de cunho antidemocrático. A tentativa é de isolar grupelhos mais radicais, que pedem, nitidamente, intervenção militar e o fechamento de instituições democráticas e constitucionais. Para uma ala menos irracional no governo, ativistas extremistas como Sara Winter (ou Sara Geromini), afetam e muito a movimentação pró-Bolsonaro.

Até então, grupos extremistas que apoiavam o presidente, eram bem vistos e tolerados pelo governo Bolsonaro.  

Pode-se dizer que, esta amenização de tom, é causa das ações do Supremo Tribunal Federal, que pôs integrantes da extrema-direita na cadeia, por afronta a democracia e agressões ao STF. Fora a prisão de Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) enquanto este era deputado, que está envolvido em rachadinha do gabinete do filho 01 de Bolsonaro.

É pra se manter longe?

Ao Jornal O Estado de S.P., Luís Felipe Belmonte, do Aliança Pelo Brasil, partido que Jair Bolsonaro busca criar, disse:  “Desde as Diretas-Já sempre tem um maluco com uma placa que diz bobagem. Esse pessoal com bandeiras inadequadas não representa o pensamento do grupo que apoia Bolsonaro (...) essa história de fechar Congresso e STF é uma conversa estúpida e sem nenhum fundamento. Não tem apoio no grupo do Bolsonaro”. E olha que ele, Belmonte, é alvo de ação da Polícia Federal no inquérito das fake news.

E no Youtube.

Na quinta-feira, o youtuber Alberto Silva, do canal O Giro de
Alguns dias atrás, o canal Giro de Notícia, do youtuber Alberto Silva, pró-bolsonaro, excluiu de seus arquivos 148 vídeos, conforme dados da Novelo, empresa que analisa este tipo de dado. Os vídeos removidos teriam títulos e descrições que remetem agressões ao STF aparece 251 vezes, sempre como alvo.

Conforme foi apurado, influenciadores bolsonaristas teriam excluído pouco mais de 3 mil vídeos, desde a fechada de cerco do STF, e as ações da Polícia Federal contra grupos de apoio ao governo.

Nova fase?

Bolsonaro busca se afastar das manifestações de seus apoiadores mais fanáticos, e prova seria a demissão de Abraham Weintraub do ministério da Educação. A crise com os outros poderes também está sendo amenizada, com falas mais suaves por parte do presidente. “O nosso entendimento pode sinalizar que teremos dias melhores para o nosso país”, disse Bolsonaro quando em reunião com Toffoli, presidente do STF, na última semana.



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