(Opinião) Auxilio-emergencial será prorrogado. E Jairzinho Paz e Amor, ganhará prorrogação?
Foto da internet. |
Bolsonaro, pelo que vemos, e como já era de se
esperar, irá prorrogar o auxílio emergencial por dois meses. Numa crise grave
como a que vivemos, estes 600 reais, no mínimo, fazem alguma diferença para que
não tem renda contínua, e sim, precisava ser estendida por mais um tempo,
embora dois meses seja pouco. E é bom lembrar que Paulo Guedes, ministro da
economia, queria parcelas de duzentos reais. Contudo, o presidente viu que os
600 reais melhoraram um pouco sua popularidade.
E segundo o que argumenta alguns bons observadores,
o Bolsa Família do governo Lula está sendo tomado pelo governo Bolsonaro.
Enquanto os mais endinheirados e os mais instruídos deixam de apoiar o governo,
os mais pobres são agora o objeto da atenção do presidente. Tanto
que uma das pretensões da presidência é incluir um pouco mais de valor ao
bolsa-família, e rebatizá-lo de “Renda Brasil”. E agora deu para inaugurar
obras, inclusive uma que estava 94% cento pronta na gestão anterior. E ao que sabemos,
promete inaugurar mais, segundo é informado em O Globo.
Leia este trecho publicado pelo jornal supracitado:
"para a série de inaugurações, os ministros Tarcísio de Freitas
(Infraestrutura), Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional) e Tereza Cristina
(Agricultura) estão preparando itinerários de entregas para o presidente.
Freitas pretende anunciar na quinta-feira o calendário com mais de 30 obras a
serem inauguradas até o fim do ano. Serão entregues trechos concluídos de
rodovias, novos viadutos, pavimentação de estradas, restauração e pontes.",
O fato é que o auxílio de emergência posto com
participação importante do congresso neste tempo de crise ajudou o governo
federal. E olha que atrapalhação e atitudes inúteis e desastrosas não faltaram
ao Jair nesta época de pandemia. Lembra que para o presidente, a covid-19 era
só uma gripezinha? Sem contar que a todo momento flertava com o autogolpe. Vê
se pode.
Está na cara que a prisão de Fabrício Queiroz
acordou o presidente. A direção, ao menos por agora, está um pouco mais
controlada, não deixando o veículo Brasil tanto sem rumo. Mas será que isso
dura? E a pergunta se faz pertinente, pela história de retrocesso que este
governo já mostrou.
Alexandre Fon
@_alexandrefon