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MEC erra em notas do Enem. Ministro da Educação diz que vai corrigir erros.



Abraham Weintraub, ministro da Educação, confirmou hoje (18), que o Inep - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais, publicou as notas individuais do exame de 2019, com erros de correção. As notas individuais foram publicadas ontem. "Encontramos inconsistências na contabilização e correção da segunda prova do Enem", disse o ministro.

O presidente do Inep, Alexandre Lopes, disse que o erro afeta cerca de 1% dos candidatos que finalizaram a prova da última edição do Enem. Pelo cálculo percentual, é possível que se atinja quase 40 mil pessoas. No entanto, segundo Lopes, apenas na segunda dia 20, que o órgão terá a real dimensão do problema.

Qual foi o erro?

A falha se deu na identificação dos candidatos e de suas respectivas provas, por conta da cor dos cadernos de questões.

Embora todos façam a mesma prova, a ordem das questões são divididas de acordo com a versão da prova. Atualmente são cinco versões de provas, qualificadas por cores distintas.

O problema em si aconteceu porque o sistema de correção das provas se enganou quanto as cores das mesmas, e não computou o resultado corretamente, conforme a versão do caderno de questões.

O Inep afirmou que a falha foi da gráfica que imprimiu as provas.

A saber, no ano passado, por conta da falência da gráfica que era responsável pela impressão das provas do Enem desde 2009, o governo Bolsonaro resolveu contratar empresa Valid, segunda colocada na última licitação, mesmo sem experiência em serviços parecidos ou idênticos ao Enem.

Mas o governo foi avisado. Durante o ano de 2019, funcionários do Enem advertiram quanto ao risco de problema com a gráfica Valid.
A ironia
Weintraub até bem pouco tempo comemorava que a primeira edição do governo Bolsonaro era a melhor de todas, pois nada de erro havia sido detectado.
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