Ancine, a agência do cinema nacional está com o "filme queimado" com Bolsonaro. Agência pode ser extinta.
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Ontem: Jair Bolsonaro comunicou a transferência do Conselho Superior do Cinema, que formula a política nacional de audiovisual, que estava no Ministério da Cidadania para a pasta da Casa Civil. A Agência Nacional do Cinema (Ancine) será transferida para Brasília.
Presidente preocupado: a preocupação de Bolsonaro é com o suposto "ativismo" na
produção de filmes nacionais. O presidente checou a citar o filme "Bruna
Surfistinha", de 2011, com que narra a
história de uma ex-garota de programa.
No final do ano passado: a gestão de Michel Temer já havia feito algumas alterações no conselho, aumentando os representantes de telecomunicações e diminuindo o espaço de cineastas.
Tem um porém: a classe cinematográfica irá defender junto ao presidente, transferência da Ancine e do Fundo Setorial do Audiovisual para o Ministério da Economia.
Mas a Ancine pode ser extinta: hoje, 19 de julho, Jair Bolsonaro avisou que, caso não seja possível o uso de filtros em produções cinematográficas, o governo poderá, ou privatizar ou extinguir a Ancine - Agência Nacional do Cinema. Embora, em seu comunicado, ele não tenha especificado quais filtros seriam estes.
Outra fala do presidente: “A cultura vem para Brasília e vai ter um
filtro sim, já que é um órgão federal. Se não puder ter filtro, nós
extinguiremos a Ancine. Privatizaremos ou extinguiremos. Não pode dinheiro público ser usado para fins pornográfico.”